O auxílio Emergencial, renda extra que foi criada durante a pandemia do COVID-19, mais uma vez levanta várias pautas de discussões. Recentemente, em entrevista, Bolsonaro anunciou que prorrogará o auxílio até o final do ano, mas afirma que ainda não sabe de quanto será.

Para muitos, esse benefício é de extrema importância, pois, devido à recomendação da Organização Mundial da Saúde(OMS) em prol do isolamento social, consequentemente, muitos estabelecimentos comerciais vieram a fechar ou reduzir o seu quadro de funcionários.

Inicialmente contrário ao auxílio, o presidente Jair Bolsonaro, acabou cedendo devido às pressões parlamentares e de parte da sociedade que mais se prejudicou com as consequências econômicas devido à pandemia que tanto prejudica a economia do país.

O que é o auxílio emergencial?

Criado no início da pandemia, para dar auxílio às pessoas que se encontram em vulnerabilidade social e econômica,  devido ao grande impacto econômico causado por questões relacionadas ao COVID-19, o auxílio emergencial é um benefício que vem salvando várias pessoas.

O auxílio emergencial é um benefício ofertado pelo Governo Federal  a partir da Lei Federal n° 13.982, de 02 de abril de 2020 . Tal ajuda, é destinada a pessoas que se enquadrem em algumas condições específicas, por exemplo:

• Ter mais que 18 anos;
• Ou mães que possuam menos de 18 anos;
• Contribuinte da previdência social;
• Não possuir emprego formal;
• Microempreendedor individual (MEI);
• Trabalhador informal inscrito no CadÚnico;
• Que pertença à família cuja renda não exceda o valor de meio salário mínimo por pessoa, ou até três salários na totalidade.

O auxílio emergencial, inicialmente, previa parcelas de R$600,00 cada uma, durante o período de 3 meses. Porém, com o decorrer das altas taxas de contágio e, consequentemente, desemprego. Foi colocado para votação a proposta de prorrogação do auxílio por mais tempo.

Bolsonaro a respeito do auxílio emergencial

Inicialmente, quando a proposta de criação do auxílio emergencial foi colocada na Câmara dos Deputados o presidente da república não viu com bons olhos, principalmente em relação ao valor que geraria grande impacto para União. Dessa forma, houve uma contrapartida do Governo.

A proposta inicial do governo era que o benefício fosse de R$200,00. Em contrapartida, a câmara pressionava por R$500,00, em até três parcelas. Porém, devido à pressão política e popular, ficou acordado 3 parcelas de R$600,00, contrariando as duas propostas anteriores.

Próximo ao final de junho, foram pautadas questões a respeito da prorrogação do benefício. Novamente, o presidente mostrou-se contrário à proposta. Para ele, poderia até ser prorrogado, mas em parcelas de R$500, RS400 e RS300 respectivamente, contrarias aos RS600 propostos.

Impactos do auxílio emergencial

O auxílio emergencial que vem dando índices positivos para o Brasil, tem um custo mensal elevadíssimo para a União. De acordo com Jair Bolsonaro, em entrevista, o valor mensal é cerca de R$50 bilhões, um custo bastante elevado para que a Governo arque por muito tempo.

Sem dúvidas, esse é o auxílio de maior custo mensal unitário da história. Porém, existe um fator bastante interessante e positivo. De acordo com pesquisas da Fundação Getúlio Vargas, devido ao auxílio emergencial, houveram os menores índices de extrema pobreza nos últimos 40 anos.

Da mesma forma em que ocorre um alto investimento por parte do governo, existe a injeção de bilhões de reais na economia, gerando milhares de novas vagas de empregos e oportunidades de negócio s, além de movimentar o mercado. Se há quem compre, há quem venda.

Auxílio até dezembro

Há muita repercussão em relação à pauta. Apesar da retomada gradual do comércio, e da diminuição do isolamento social, ainda existem milhões de brasileiros que estão sem renda durante a pandemia e contam com o auxílio para manter as contas e custos básicos de casa, como:

• Alimentação básica;
• Contas de água e energia(que voltaram a poder ser cortadas durante a pandemia. Anteriormente, havia sido proibido;
• Moradia, para quem depende de aluguel;
• Etc.

De acordo com o Senador Chico Mendes(DEM-RR), o auxílio será prorrogado até dezembro, porém, com valor reduzido, sendo cada parcela na quanta de R$300,00. Além disso, conta no site do Senado que a confirmação dessa nova proposta será oficializada no dia 25/08.

Segundo o presidente Jair Messias Bolsonaro, que passou a ter mais popularidade após a confirmação do Auxílio Emergencial, o benefício é bem-vindo, mas possui um alto custo mensal. Em fala recente, garantiu que o benefício será prorrogado, mas não soube informar o seu valor.